
Quem não conhece a fundo os sintomas da gripe H1N1 pode facilmente confundi-los com os de uma gripe comum. Mas o grande diferencial está em alguns detalhes da manifestação da doença, que geralmente ocorre de maneira súbita e intensa, com dor de cabeça aguda, febre acima de 38°C, prostração e dificuldade para respirar. A transmissão se dá através do contato com pessoas infectadas, por meio de secreções respiratórias, como espirro, tosse ou saliva, ou seja, da mesma forma que na gripe comum.
Os sintomas da gripe H1N1 incluem:
- Febre alta, acima dos 38º;
- Dor de cabeça aguda, intensa e constante;
- Articulações e músculos muito doloridos, causando limitação funcional;
- Calafrios;
- Falta de apetite;
- Tosse constante;
- Náuseas e vômitos;
- Congestão nasal e falta de ar;
- Espirros;
- Diarreia;
- Indisposição e mal estar;
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de exames complementares que visam a análise das amostras de secreções do nariz e da garganta para identificação do vírus. Estes exames devem ser realizados em, no máximo, 72 horas desde o aparecimento inicial dos sintomas, o que aumenta a sensibilidade e efetividade dos resultados. O médico avaliará ainda a possibilidade da existência de complicações decorrentes do vírus, como a pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Pacientes com Bronquite, Asma e DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica devem ser submetidos a uma avaliação com pneumologista por estarem mais propensos ao desenvolvimento das formas mais graves da doença.
Bebês e crianças necessitam de atenção redobrada, pois constituem grupo de risco para o H1N1. Além dos sintomas comuns aos adultos, a ocorrência de diarreia, dor abdominal e dores intensas no corpo deve ser observada. É indispensável levar a criança o quanto antes ao médico para que o tratamento adequado seja iniciado imediatamente. O controle adequado da doença está relacionado ao tratamento precoce, portanto, quanto mais cedo a gripe por H1N1 for identificada e tratada, maiores são as chances de cura, principalmente nas primeiras 48 horas de evolução.
Prevenção
Para evitar o contágio da doença, algumas medidas simples podem ser tomadas, como:
- Lavar as mãos e utilizar álcool gel, principalmente ao tossir, espirrar ou ao tocar superfícies que muitas pessoas tocam, como barras de ônibus, por exemplo;
- Evitar estar em meio a aglomerações quando na incidência elevada da doença;
- Deixar o ambiente ventilado;
- Cobrir o nariz e a boca sempre que espirrar e utilizar lenços descartáveis;
- Não tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam devidamente higienizadas;
- Manter distância de pessoas doentes e evitar apertos de mão, abraços e beijos.
Alimentação durante a gripe
Uma alimentação adequada durante a gripe pode auxiliar na cura mais rápida da doença, através do fortalecimento do sistema imunológico. Vamos à lista das dicas a serem seguidas:
- Chá de hortelã, ginseng e camomila auxiliam no desentupimento do nariz e na hidratação do organismo, podendo ser ingeridos ou inalados;
- Para fortalecer a flora intestinal, o consumo de iogurtes é uma boa pedida, por serem ricos em lactobacilos e bifidobactérias, além do uso do leite fermentado;
- Sopa de legumes e canja deixam as secreções mais fluidas e auxiliam na expectoração, além de ajudarem a regular a temperatura do corpo por meio do sódio e potássio presentes. No caso da canja de galinha, as vitaminas A, C e E, além das proteínas presentes no alimento, são essenciais para garantir sustância e tornar o sistema imune mais resistente. A cisteína presente no frango também auxilia no descongestionamento dos pulmões.