Dia Nacional do Doador de Sangue: ajude a salvar vidas

Você sabia que a doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco com o doador?

Hoje, 25 de novembro, é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. A data foi instituída no Brasil em 30 de junho de 1964, pelo decreto 53.988 promulgado pelo presidente Castello Branco, e reforça a importância de doar para salvar vidas.

No Brasil, cerca de 3,5 milhões de pessoas realizam transfusão de sangue. Ao todo, existem no país 27 hemocentros coordenadores e 500 serviços de coleta. Atualmente, 1,8% da população brasileira doa sangue. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) - de pelo menos 1% da população - o Ministério da Saúde trabalha para aumentar a taxa.

O perfil dos doadores de sangue no País se mantém estável ao longo dos últimos anos. Do total de doadores, 60% são do sexo masculino e 40% do sexo feminino. O maior percentual está na faixa etária a partir dos 29 anos, com 58% do total dos doadores, enquanto as pessoas de 16 a 29 anos representam 42%.

Pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

Frequência

A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. Você sabia que a doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco com o doador? É importante lembrar que o sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia, além de complicações oncológicas variadas que, frequentemente, necessitam de transfusão.

Assista ao vídeo da campanha do Ministério da Saúde sobre a importância da doação:

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