O mês de dezembro é laranja para reforçar os cuidados contra o câncer de pele. A campanha foi criada pela Sociedade Brasileira e Dermatologia e foca no período do verão, quando a população fica mais exposta aos danos causados pelo sol.
Depois de muitas restrições devido à pandemia do COVID-19, o verão 2021/2022, com a diminuição no número de casos e mortes e com o eventual afrouxamento nas restrições sociais por parte das autoridades, deve trazer as atividades ao ar livre de volta entre os brasileiros.
Por isso, é hora de se cuidar e cultivar aquelas práticas de fotoproteção que não podemos nos esquecer nunca:
Evite se expor ao sol entre 10h e 16h
Neste horário, os raios solares são mais fortes e, por isso, além de existir um risco maior de queimaduras solares, a temperatura do corpo pode aumentar rapidamente levando à insolação (desidratação grave).
Beba pelo menos 2 litros de água
Apesar de o consumo de água ser importante todos os dias, independentemente da época do ano, no verão ela é indispensável. Por isso, é recomendável que seja consumido pelo menos 2 litros de água. Se possível, evite bebidas açucaradas ou alcoólicas.
Evite ingerir refeições pesadas
Prefira alimentos leves e naturais. Refeições com alimentos picantes, gordurosos e industrializados tornam a digestão mais difícil.
Use protetor solar e roupas protetoras
O uso protetor solar é imprescindível e o cuidado deve ser redobrado com as crianças e os bebês. Invista nos bonés e chapéus para toda família. Não se esqueça dos óculos escuros. Dê preferência a roupas claras e arejadas e evite tecidos sintéticos.
A pele é o maior órgão do nosso corpo e a exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida é um dos principais fatores de risco para desencadear este tipo de câncer.
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo.
Existem alguns fatores de risco, fique atento:
história familiar de câncer de pele;
pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem sua pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade.
Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer de pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Se notar qualquer alteração, procure seu médico.
Cuide da sua pele o ano todo, mas principalmente durante o verão.
Fontes:
SBD
Ministério da Saúde