
A sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), causada pela bactéria Treponema pallidum. Também conhecida como cancro duro, ela pode afetar outros órgãos do corpo, além dos genitais. A doença é tratada com um antibiótico chamado penicilina.
O primeiro estágio da sífilis ocorre semanas após a transmissão por meio do contato sexual e pode ser assintomática. Característica de doenças causadas por bactérias, nesse estágio, há a presença de feridas internas que passam desapercebidas, já que, muitas vezes, surgem no colo do útero. Essas lesões desaparecem depois de quatro a seis semanas, mas a bactéria permanece inativa no corpo do paciente.
Caso não seja tratada no início, a doença pode avançar. Até oito semanas após a formação das feridas, aparecerem alguns sintomas similares aos da gripe, como febre, dor muscular e dor de garganta, com dificuldade para engolir. Além disso, há o surgimento de manchas vermelhas na pele e ínguas nas axilas.
Após os dois primeiros estágios, há um período latente, em que a bactéria fica inativa e não aparece qualquer sintoma. Caso não haja um tratamento precoce, a doença pode ter ainda uma fase mais grave, que pode surgir anos depois da infecção e causar até a morte. Nessa etapa, a sífilis é capaz de afetar diversos sistemas do organismo e trazer consequências, como problemas nervosos, cegueira, demência e paralisia.
Para detectar a doença, o teste rápido da sífilis é gratuito na rede pública de saúde. É essencial que o parceiro também faça o exame. Quanto à prevenção, assim como outras doenças sexualmente transmissíveis, o uso da camisinha feminina ou masculina é fundamental. Cada camisinha só deve ser usada uma vez e não pode estar rasgada ou furada.
SÍFILIS CONGÊNITA
Nessa fase da doença, a sífilis pode ser transmitida da mãe para o filho, pelo sangue, durante a gestação ou no parto, podendo provocar malformações no bebê ou o aborto. Há também o risco de a criança nascer sem vida.
Na maioria dos casos, o bebê não é afetado, mas há a chance de ele nascer com rachaduras nas mãos e nos pés, ou desenvolver, futuramente, surdez e problemas de dentição. Por isso, é necessário que haja o acompanhamento periódico de um pediatra, para controlar a doença e acompanhar possíveis consequências. Quando descoberta cedo, ainda nos primeiros meses da gestação, a sífilis pode ser tratada com medicações que ajudam a inibir a doença, impedindo a transmissão ao bebê.
Fonte: Nursing